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Como se formam os solos

Como se formam os solos

Como se formam os solos é uma pergunta com resposta complexa, mas muito interessante. Ao longo dos anos, resíduos, materiais e partículas são depositadas em uma região. Com o passar do tempo, a ação do vento, da chuva e do calor se juntam com o prolongado trabalho dos fungos, bactérias e outros micro-organismos. A combinação de tudo isso é o que define o que existe no solo. Essa também é a razão pela qual temos tanta variedade e isso influencia diretamente no agronegócio, na construção civil, na mineração e em todas as áreas que dependem do solo.

Agora que você já sabe como se formam os solos, que tal se aprofundar sobre a composição e os tipos deles? Separamos os principais componentes:

Areia

A areia é formada por pequenos grãos de rocha e minerais de diâmetro inferior à 2 milímetros. O mineral predominante em sua composição é o quartzo. Além de ser encontrada em praias e rios, a areia está presente na composição de muitos solos e é o que dá a sensação de aspereza.

Argila

A argila é um elemento importante de como se formam os solos. Composta por minerais, como caulinita, ilita e montmorillonita, ela é responsável pela sensação de viscosidade dos solos. Seu grão é muito menor que o da areia, não passando de 0,002 milímetros.

Silte

Seu nome é menos conhecido, mas o silte é responsável pela sensação de sedosidade do solo. Sua partícula é intermediária entre a argila e a areia e varia entre 0,002 e 0,05 milímetros.

Esses três elementos aparecem em proporções diferentes e são parte importante da definição de como se formam os solos.

Quais os tipos e como se formam os solos

As variantes que definem como se formam os solos são diversas e entender quais os tipos de solo que podemos encontrar ajuda a compreender sua formação. Confira os principais tipos de solo presentes no Brasil de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS):

Latossolos

Muitos comuns no Brasil, eles são solos de coloração homogênea e pouca diferenciação entre camadas.

Argissolos

Encontrados em todas as regiões brasileiras, possuem teor maior de argila nas camadas subsuperficiais. Sua cor varia entre acinzentada a avermelhada.

Cambissolos

Possuem pouca diferenciação entre as camadas e são aqueles solos em fases iniciais de desenvolvimento.

Chernossolos

Suas camadas superficiais são mais escuras e densas. Representa um dos tipos de solo mais férteis.

Espodossolos

Ricos em areia, são considerados solos pobres e ácidos. Porém, também possuem argila e alumínio em sua composição.

Poluentes

Além de areia, argila e silte, muitos solos possuem poluentes. Resultado do manejo inadequado, contaminação por indústrias ou resíduos domésticos, fontes de água contaminadas, entre outros motivos. Em todos os casos, isso configura um problema muito sério, pois impede a sua utilização e pode causar sérios danos ambientais e oferecer muitos riscos à saúde das pessoas. O solo é fundamental para a base da alimentação humana, possibilitando a agricultura e a pecuária. Ele também é usado em diversas indústrias e ainda é imprescindível para a urbanização e crescimento sustentável. Por isso, o processo de descontaminação de solo é tão importante.

A descontaminação do solo é uma combinação de técnicas e métodos usados para eliminar retirar as toxinas do solo ou da água. A remediação de áreas contaminadas permite a proteção ao meio ambiente e ao ser humano.

Converse com um especialista e entenda quando a descontaminação do solo é indicada.

Contaminação de água

Evite as principais formas de contaminação de água

Atualmente, é comum encontrarmos notícias sobre a situação alarmante da água nos oceanos. Esse tipo de problema traz graves consequências para a natureza e para a humanidade, afinal, a água é um dos bens mais valiosos que dispomos para a nossa sobrevivência. Pensando nisso, no artigo de hoje vamos falar sobre as principais formas de contaminação de água e explicaremos como evitá-las.

O que você precisa saber sobre as formas de contaminação de água?

De maneira geral, a contaminação de água consiste na entrada de substâncias que modificam – negativamente – as características do ambiente aquático, comprometendo o seu uso. Além da contaminação, podemos considerar o assoreamento e a eutrofização as outras três principais formas de poluição aquática. Como destacamos no começo do conteúdo, hoje o principal tema é somente a contaminação.

Em síntese, a contaminação tem relação direta com a capacidade de decomposição natural da natureza. Ou seja, quando a entrada de efluentes na água ultrapassam a sua capacidade de depuração natural, a sua contaminação é caracterizada.

Problemas causados pela contaminação de água

Para explicarmos melhor sobre os impactos da água contaminada, tenha em mente que há dois tipos de água no mundo: as superficiais e as subterrâneas. No primeiro caso, estamos nos referindo aos rios, oceanos, mares, lagos, lagoas, etc. No segundo, trata-se dos lençóis freáticos. Na prática, essa divisão é apenas ilustrativa; essencialmente, todos os corpos d’água fazem parte de sistemas hidrológicos – conhecidos como bacias hidrográficas.

Por exemplo, os rios são alimentados pelos lençóis freáticos, que por sua vez, são alimentados pela chuva; ou os rios alimentam mares e oceanos, cuja a água evapora e se transforma em chuva, mantendo todo o ciclo hídrico. Sendo assim, a poluição da água pode ter inúmeras fontes.

Como evitar a contaminação da água

A principal medida pública para impedir a contaminação de água são estratégias bem implementadas de saneamento básico. No entanto, vale ressaltar que esse termo se refere a diversas ações desenvolvidas para melhorar a saúde da população e a qualidade ambiental. Dentro deste contexto, as principais medidas são:

Destinação correta do lixo: separe o lixo seco do úmido em casa, por exemplo;

  • Educação ambiental, principalmente no que diz respeito ao uso consciente da água;
  • Aterros sanitários com solo impermeabilizado, para assim, impedir a contaminação dos lençóis freáticos;
  • Tratamento da água antes de lançá-la de volta à rede pública.

Essas foram nossas dicas sobre como lidar com as formas de contaminação de água. Se gostou deste artigo, acompanhe nossos conteúdos mensalmente. Caso tenha alguma dúvida, entre em contato com o nosso time! Somos especializados em técnicas de descontaminação do solo e podemos te ajudar nessa missão.

Até a próxima!

Descontaminação para postos de gasolina

Descontaminação de solo para postos de combustíveis

A descontaminação de solo é um procedimento realizado quando se verifica risco à saúde humana e ao meio ambiente. Atualmente, esse assunto é amplamente discutido e medidas para evitar solos contaminados se fazem cada vez mais necessárias. Para os especialistas em problemas ambientais, um dos principais vilões desta situação são os tanques enterrados dos postos de combustíveis. Sem o devido aporte de uma empresa de descontaminação de solo, os postos de gasolina podem infringir uma série de regulamentações que visam proteger o meio ambiente.

Para proteger o solo e a água subterrânea, por exemplo, os órgãos ambientais ordenam a avaliação do passivo ambiental (conjunto de todas as obrigações que as empresas têm com a natureza e sociedade) de postos de combustíveis, além do monitoramento e a quantificação dos hidrocarbonetos aromáticos no solo, inclusive os compostos BTEX (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos). Se um posto de gasolina apresenta números acima dos padrões, é preciso utilizar técnicas de remediação do solo para corrigi-los o quanto antes.

Neste artigo, vamos explicar sobre as principais técnicas de remediação de solos para postos de gasolina e como elas devem ser aplicadas para garantir que o seu negócio cumpra todas as obrigações legais e ambientais.

Como começar a descontaminação de solo

O primeiro passo para trabalhar a descontaminação de solos em postos de gasolina é o diagnóstico ambiental. Nessa fase, são analisadas as características do lugar: os tipos de contaminantes presentes, suas respectivas concentrações, a área impactada e as propriedades dos meios físicos (solos, rochas e águas subterrâneas). Para lidar com essas variáveis, diferentes técnicas para recuperação de solos foram desenvolvidas, sendo que a escolha da melhor abordagem depende diretamente dessa análise inicial. No artigo de hoje, vamos falar sobre uma das principais técnicas: a biorremediação.

Biorremediação: uma alternativa para descontaminar solos

A biorremediação é uma técnica utilizada para despoluir solos que e se baseia em acelerar o processo natural de biodegradação de substâncias presentes no meio ambiente. Por isso, depende de condições ambientais, tais como temperatura, presença de oxigênio e nutrientes, e um pH adequado. O processo funciona da seguinte maneira: utilizando-se de microrganismos ou procedimentos microbianos, ele reduz a concentração e/ou a toxicidade de determinados poluentes.

Existem três principais tipos de biorremediação:

  • Biorremediação por meio de adição de fertilizantes;
  • Biorremediação por introdução de microrganismos;
  • Biorremediação intrínseca (atenuação natural monitorada).

Após a aplicação de alguma destas técnicas, é feita uma verificação da eficiência do processo escolhido com uso de ferramentas de investigação. Posteriormente, assim que a concentração de contaminantes atingir o nível aceito pelos órgãos municipais, é definido um sistema de monitoramento dos solos e das águas subterrâneas. Em outras palavras: periodicamente, amostras do terreno e da água são analisadas para confirmar a concentração dos contaminantes e atestar sua qualidade.

Essas foram nossas recomendações sobre como resolver problemas de solos contaminados em postos de gasolina. Se gostou deste artigo, acompanhe nossos conteúdos. Caso tenha alguma dúvida, entre em contato com os nossos especialistas! Somos especializados em técnicas de descontaminação do solo e podemos te ajudar nessa missão.

Até a próxima!

Gerenciamento de Resíduos: entenda melhor sobre

Gerenciamento de resíduos e a responsabilidade ambiental

Lixo doméstico, industrial e poluentes… todos são considerados resíduos e se não passarem pelo correto tratamento e destinação, podem oferecer riscos ao meio ambiente e às pessoas. Por isso, o gerenciamento de resíduos é tão importante e merece atenção especial. Além de preservar o planeta e a saúde, dar a correta destinação a esses itens é seguir a legislação brasileira evitando multas e penalizações. Continue a leitura e saiba mais sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os tipos e como fazer o gerenciamento adequado.

Tipos de resíduos

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) descrita na LEI Nº 12.305, são considerados resíduos sólidos substâncias nos estados líquidos, gasosos, semissólidos e, claro, sólidos. Ainda existem diversas subcategorias, como industriais, hospitalares, entre outros.

Veja o que diz a LEI Nº 12.305:

Art. 3o – XVI – resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;

Esse itens sólidos podem ser divididos em urbanos, industriais, hospitalares, de construção civil e nucleares. Os lixos doméstico, de comércios e resultante da limpeza pública são aqueles considerados resíduos urbanos e reúnem os restos de alimentos, recicláveis em geral e alguns produtos como isopor e espumas. Já os industriais são resultado do processo produtivo de usinagem, fabricação, entre outros, e são comuns tanto como sólidos, como  líquidos, semi sólidos e gasosos. Eles são classificados como Classe I, para aqueles perigosos que implicam em riscos à saúde e ao meio ambiente, e como Classe II, para aqueles que não oferecem riscos.

Os resíduos hospitalares também possuem uma subclassificação, dessa vez são 5 grupos e todos devem receber um tratamento especial para evitar contaminação. Dividido em 4 classes, os  itens da construção civil devem receber destinação e tratamento adequados, pois muitos deles são perigosos. No caso dos rejeitos nucleares, a destinação e o tratamento são feitos de acordo com as exigências da CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear. Todos eles devem seguir suas regulamentações específicas e ter o correto tratamento e destinação.

Gerenciamento adequado

O gerenciamento de resíduos é uma tarefa complicada e exige consultoria especializada para realizar os procedimentos com segurança e dentro da legislação. Radioativos, inflamáveis, tóxicos, corrosivos, os resíduos sólidos podem apresentar diversas subdivisões e, com isso, devem ser descartados da forma adequada.

Veja uma lista dos serviços oferecidos pela SaveTax Ambiental para proteger a natureza e a saúde, gerenciando corretamente todos os tipos de resíduos.

  • Incineração;
  • Coprocessamento – Tratamento Blendagem e Queima em fornos de cimento;
  • Aterro Classe I – Disposição Final;
  • Aterro classe II – Disposição Final;
  • Estação de Tratamento de Efluentes;
  • Autoclave – Resíduos de Serviço de Saúde – RSS;
  • Tratamento de Lixo Eletrônico;
  • Tratamento de Lâmpadas Fluorescente;
  • Transporte de Resíduos;
  • Tratamento de Pilhas e Baterias.